meu mundo é o barro - o rappa
"longe do caminho, quão
anos e anos espalhados por ai, sem par
consciência nega-se a paladar
olhos míopes fecham-se a cansar
e assim semeando, sem parar
enquanto foi, fui anulando
perdi-me de chorar
acabou-se por sorri amando
agora mais de infinta milha
encontro-me torto no gesso frio
forçam-me, aprumar
mudo-me no mundo mundano
giroscópio no altar é profano
corpo no furacão
saliva doce completa solidão.
ruim é o bom samba dois
dança agora, consome depois
gago da palavra; pois, pois
certa é a força suspiro
separa o ser do sois."
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