E lá vamos nós de novo, as discussões de sempre, por motivos... Bom...
São dores ditas em alta voz, olhos em brasa, gestos não vistos. A racionalidade fica constrangida, pede pra ir embora. É estranho dizer, te odeio pra que se ama, mas tá lá, nos verbos ditos e nos não ditos também. As paredes escutam e se entortam de vergonha. A sensação é de que o mundo tá ali de plateia, assistindo. Se bem que se a gente sentasse pra assistir nossas brigas como em uma peça de teatro, acharíamos graça no começo, mas depois ficaríamos tão incomodados por nos identificar com tudo que sairíamos, entraríamos no carro e no silêncio dirigiríamos até algum restaurante oriental, talvez debater sobre tudo que vimos na companhia do racional, aprenderíamos mais assim, mas a vida não tem disso. O que resta é um domingo sem graça olhando para as paredes, escrevendo textos sem sentido pra estranhos lerem.
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